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Mostrando postagens de abril, 2008

Quem?

Seu maior medo: a solidão absoluta. Apesar de sentir que a solidão vivia consigo. Todos que a "conheciam" de alguma forma ou outra se afastavam. Desejava ir mais longe, conhecer a independência e com ela alguém que fizesse sua fobia ir tão longe quanto gostaria. Qualquer que pudesse ser a figura materna e paterna que não lhe era permitido, um amigo que estivesse ao seu lado e um amor que ainda não teve. Aprendeu a viver em silêncio pleno com seus sentimentos mais gritantes. Sorria, mas ninguém sabia o que existia por trás daquele sorriso. Escondia-se de si mesma. Desprezava o egoísmo humano, embora sua hipocrisia. Impunha sobre seu eu os ditos da sociedade. Usufruía de sua pseudo-liberdade quando lhe era consentido. Autorizava fantasiar a realidade, mas obrigava a ter consciência que a realidade não pode ser fantasiada. Doava-se, mas não sabia o que era amar ao menos odiar. Seria rica, solidária ou criativa? Não conhecia o poder da fé, não tinha certeza disso. Duvidas, inseg
Há momentos na vida em que você para pra pensar e percebe que poderia estar tudo bem, ao menos tudo parece bem. Você tenta, mas sente que falta algo. Algo que você não sabe ao certo o que é, a única coisa que tens certeza é que falta. Nesse instante o que parecia bem vira utopia e no fundo te dá um aperto. É estranho o mundo mudar em um simples e ligeiro piscar de olhos, e nesses casos aquela 3ª lei de Newton não é válida, geralmente você não faz nada, só fecha e abre os olhos e tudo se transforma, mas como toda regra sempre há uma exceção. A vida é uma exceção.