Medo não, é raiva!
Naquele dia decidiu ser má. Pelo simples fato de não entender as mil borboletas, cores ou palavras que borbulhavam entre suas veias. Chorou. Rasgou cartas, fez rabiscos, pintou o nada e o tudo. Pranteou. Bagunçou roupas, espalhou sapatos. Lastimou. Quebrou vasos, fez de porta-retratos cacos, chutou cadeiras e portas. Chorou e desejou que tudo aquilo que impregnava sobre ela sumisse. E por um instante, sumiu.
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