"Eu pensei direito, fiz uma pesquisa. Eu li a respeito e a gente é um só. Eu nos vi no espelho e contei nossos dedos, não fica vermelho a gente é um só. Sem você eu sumo, eu morro de fome, eu perco meu rumo, eu fico menor. Eu tenho o seu gosto, eu sou do seu jeito, a cor do seu rosto eu já sei de cor. Mas se você planeja nos partir ao meio, então nem pestaneja e faça sem dó. O meu desespero é que quando acaba você fica inteiro e eu fico o pó." CG
Naquele dia decidiu ser má. Pelo simples fato de não entender as mil borboletas, cores ou palavras que borbulhavam entre suas veias. Chorou. Rasgou cartas, fez rabiscos, pintou o nada e o tudo. Pranteou. Bagunçou roupas, espalhou sapatos. Lastimou. Quebrou vasos, fez de porta-retratos cacos, chutou cadeiras e portas. Chorou e desejou que tudo aquilo que impregnava sobre ela sumisse. E por um instante, sumiu.
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